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Trabalho de Conclusão de Módulo: Língua Portuguesa

Portal da Gestão Pública

16/10/2023 17:47:44

Curso de Formação de Agente de Trânsito

Trabalho de Conclusão de Módulo: Língua Portuguesa


 

Jolmar Marchesan

 

 

Síntese

                                    O presente trabalho refere-se ao estudo da língua portuguesa com definições e aplicações de conceitos de gramática nos diversos gêneros textuais, tais como: vozes verbais, regência verbal, verbo, morfologia, sintaxe, semântica, emprego da crase, pontuação e ortografia oficial.



Palavras-chave: Língua Portuguesa; Gramática; Educação; Ortografia



 

INTRODUÇÃO

A língua portuguesa é um sistema de diferentes formas e significados e de seus entrelaçamentos. Por esse motivo é sistematizada em três modos de análise de elementos que a compõe:

Morfologia: é parte da língua que estuda os morfemas, ou seja, tudo que nos diz sobre gênero e número dos substantivos; tempo, modo, número e pessoa de um verbo e classe gramatical.

Sintaxe: é a parte da língua que estuda o modo como o falante transmite a informação, a maneira com que organiza e relaciona as palavras em uma oração.

Semântica: é a parte da língua que estuda o significado das palavras, os sentidos que elas podem tomar de acordo com o contexto."

DESENVOLVIMENTO

Vamos começar a desenvolver nosso assunto sobre noções de língua portuguesa, ciniciando nosso estudo pesquisando sobre:

VOZES VERBAIS 

Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito pratica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal.

Voz Ativa

Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato.

Ex.: O servidor fez o curso de agente de formação.

Voz Passiva

A voz passiva é quando o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo, por isso, é denominado de sujeito paciente.

Ex.: O curso de formação foi feito pelo servidor.

A voz passiva é formada pelo processo analítico e sintético.

Estrutura da Voz Passiva Analítica: Sujeito paciente + verbo ser (aux.) + verbo (princ.) particípio + preposição + Agente da passiva.

Ex.: O curso foi finalizado pelo servidor.

Estrutura da Voz Passiva Sintética: verbo transitivo direto + pronome se (partícula apassivadora) e sujeito paciente.

Ex.: Finalizou-se o curso

OBS.: O agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética

Voz Reflexiva

Há dois tipos de voz reflexiva:

A) Reflexiva

Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo.

Ex.: O agente agrediu-se.

B) Reflexiva recíproca 

Será chamada de reflexiva recíproca, quando houver dois elementos como sujeito: um pratica a ação sobre o outro, que pratica a ação sobre o primeiro.

Ex.: Os agentes agrediram-se durante o expediente.

Passagem da ativa para a passiva e vice-versa 

Para efetivar a transformação da ativa para a passiva e vice-versa, procede-se da seguinte maneira:

 1 - O sujeito da voz ativa passará a ser o agente da passiva.

2 - O objeto direto da voz ativa passará a ser o sujeito da voz passiva.

3 - Na passiva, o verbo ser estará no mesmo tempo e modo do verbo transitivo direto da ativa.

4 - Na voz passiva, o verbo transitivo direto ficará no particípio

Voz ativa 

O agente autuou os infratores.

  Sujeito = o agente.

  Verbo transitivo direto = autuou.

  Objeto direto = os infratores.

Voz passiva 

Os infratores foram autuados pelo agente.

Sujeito = os infratores.

  Locução verbal passiva = foram autuados.

Agente da passiva = pela agente.

Regência Verbal

 A regência verbal indica o uso ou não de preposições e o significado dos verbos. "Regência, tanto a regência verbal como a regência nominal, são o processo em que um termo determinante rege outro determinado a ele, estabelecendo relação de subordinação entre os dois. A marca de subordinação costuma dar-se pela preposição que liga um termo ao outro ou pela ausência dela.

VERBO

O verbo é palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, desejo, ocorrência. Ele apresenta as seguintes flexões de número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz. 



             O EMPREGO DA CRASE


A crase é formada a partir da união da preposição "a" com o artigo definido "a" e o acento grave (`) = à.


PONTUAÇÃO


A pontuação é utilizada com a finalidade de delimitar o significado do enunciado das palavras. Existem vários tipos de pontuação como: o ponto final, a vírgula, o ponto e vírgula, dois pontos, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências, as aspas, os parênteses e o travessão.


ORTOGRAFIA OFICIAL

O uso do X e do CH

Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe.

Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.

Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar.

Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame.

-O uso do H

No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!

Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.

Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.

Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem.

O uso do S e Z

Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.

Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, francesa, poetisa.

Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.

Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.

O z, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:

Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza.

No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.

O uso do G e J

O g é utilizado nas seguintes situações:

Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio, refúgio.

Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.

O j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:

Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.

Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.

O uso do K, W e Y

Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).

Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.

Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.

Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback, hardware, hobby.

Conclusão

                        O uso da língua portuguesa, desde a muito, tem sido o mais basilar veículo de comunicação, sobretudo na formalização dos atos oficiais da administração pública.        Por conseguinte, torna-se indispensável a capacitação do agênte de trânsito, para a correta formalização dos atos de sua competência.

Referências Bibliográficas

-Portal da Gestão Pública Língua Portuguesa. 2023. Disponível em: https://portaldagestaopublica.eadplataforma.app/lesson/detail/49/384/. Acesso em: 13/10/2023.

-https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/regencia-verbal.htm





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